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Centro de Artes e Comunicação recebe apresentação da Supercult e inaugura obras de acessibilidade e requalificação
Evento integrou as comemorações dos 197 anos da UFPE
O Centro de Artes e Comunicação (CAC) recebeu evento de apresentação da Superintendência de Cultura (Supercult), que ocorreu paralelamente à inauguração de uma série de reformas concluídas no prédio do centro. Foram inauguradas, na manhã da quinta-feira (5), as obras de acessibilidade, a primeira e a segunda etapas de requalificação das cobertas do centro, as alterações do Teatro Milton Bacarelli e a requalificação das salas de dança e dos ateliês de artes visuais. O evento integrou as comemorações dos 197 anos da UFPE, sendo presidido pelo reitor Alfredo Gomes.
A Supercult foi criada em abril deste ano e se dedica à estruturação, acesso, produção, divulgação e preservação do patrimônio e memória da diversidade cultural da Universidade. Seu objetivo é promover políticas institucionais que fomentem a valorização e preservação do patrimônio cultural e das expressões artísticas. Dentre as suas atribuições, está a difusão das produções culturais, exposições, espetáculos e mostras da comunidade universitária. Gerir os espaços culturais, como museus, galerias, teatros e centros de convivência também está entre suas atividades.
A superintendente de Cultura, Mariana Brayner, apresentou as unidades, equipe, atribuições e ações do novo órgão desde a sua criação. Ela destacou o lançamento de dois editais, a Chamada de Bolsa de Incentivo à Criação Cultural (Bicc) 2024, divulgada em julho, e o Edital 02/2024 do Programa de Estímulo à Cultura (PEC UFPE), publicado em agosto. Dentre as ações da superintendência, Mariana pontuou a reabertura do Teatro Joaquim Cardozo, que aconteceu no dia 30 de agosto. O espaço, localizado no Centro Cultural Benfica, no bairro da Madalena, estava fechado há quatro anos.
A revitalização do Memorial da Medicina e Cultura, que está atualmente interditado, também integra as ações conduzidas pela superintendência. “Junto com a Superintendência de Projetos e Obras (SPO) e o professor Alfredo, estamos trabalhando para conseguir recursos para o restauro do prédio. Já conseguimos R$ 500 mil para executar a parte do projeto referente às encostas e R$ 1 milhão para viabilizar a requalificação. Também estamos em conversa com a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) para executar a revitalização da coberta do memorial”, acrescenta Mariana.
A superintendente explica ainda que a Universidade vai submeter uma proposta em resposta a edital da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para apoio a projetos de patrimônio e memória institucionais. O projeto que será submetido foi construído em diálogo com toda a comunidade. Além dessas ações, está andamento uma parceria com a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) para dar continuidade ao projeto Música no Memorial.
O reitor Alfredo Gomes chamou a atenção para a importância das ações de apoio à cultura dentro do ambiente acadêmico e no atual contexto de retomada da valorização das instituições de Ensino Superior. “Essas iniciativas extrapolam a Universidade. O incentivo está acontecendo num momento de institucionalização da pauta, o que representa o fortalecimento da democracia e da sociedade. Embora o processo da recomposição do orçamento esteja lento, fizemos questão de colocar como prioridade a criação da Supercult e de conseguir recursos para colocar os editais na rua. A gente convida todos os centros, professores , técnicos e estudantes para participar desse movimento”, incentiva.
ACESSIBILIDADE - As obras inauguradas no CAC envolvem a recuperação das cobertas, o que incluiu a instalação de estrutura metálica e telhas termoacústicas. A reforma demandou um investimento de R$ 3,1 milhões e conferiu maior eficiência, conforto térmico e longevidade para as instalações do centro.
Paralelamente, foram finalizadas as obras de acessibilidade física dos espaços do centro, realizadas em conformidade com a norma ABNT NBR 9050. Elas englobaram a remoção das barreiras físicas; a adaptação de circulações e acessos e das unidades de passagens (portas, escadas e guarda-corpos); a inclusão de sanitários acessíveis; e a instalação de dois elevadores para os deslocamentos verticais.
O montante investido corresponde a R$ 3,6 milhões. “Essa obra garante o direito fundamental de ir e vir e para todos os nossos usuários, consolidando nosso compromisso com a inclusão e a acessibilidade universal”, explicou o superintendente de Projetos e Obras, Carlos Falcão.
O CAC também recebeu a requalificação de três salas de dança, a Sala Nascimento do Passo, Sala Professora Ana Regina Moreira e a primeira sala de dança do centro, obra que teve um aporte de mais de R$ 800 mil. “Trocamos todo o piso, colocamos um de madeira, mais adequado e resistente para as aulas de corpo. Também houve uma adequação de acessibilidade no acesso à sala de aula e ao piso onde temos as práticas”, descreveu o chefe do Departamento de Artes, Igor de Almeida. O professor explicou que também foi feito um tratamento para infiltração no teto e paredes das salas. Além dessas obras, três ateliês de artes visuais passaram por adaptações de acessibilidade e requalificação de seus pisos e esquadrias.
O Teatro Milton Bacarelli foi outro espaço que recebeu intervenções. “No corredor do teatro, nivelaram o piso para permitir a acessibilidade. No palco, incluíram uma rampa de acesso para cadeirantes. O teatro também foi pintado por dentro e passou por um tratamento antimofo. Foi feita uma rampa de acesso para cadeirantes, que vai do camarim ao palco do teatro. Houve uma requalificação do camarim como um todo, pois foi preciso alterar a configuração do ambiente para poder incluir a rampa. Foram construídos novos balcões, instalados espelhos com luminárias e colocado um balcão com pia, um item importante para esse espaço. Também se construiu um banheiro, que não havia antes, que tem acessibilidade”, detalhou Igor.
Carlos Falcão comemorou a inauguração. “Essa reforma eleva a qualidade dos espaços destinados ao ensino, oferecendo mais conforto e infraestrutura adequada para alunos e professores. Essas ações foram priorizadas por dois aspectos centrais que norteiam os investimentos no patrimônio edificado. O primeiro é a necessidade de modernizar nossa infraestrutura, oferecer maior segurança e eficiência no uso dos espaços. O segundo é a nossa certeza de que uma universidade inclusiva e acessível deve ser construída com ações concretas que garantam a todos a plena utilização dos ambientes acadêmicos”, destacou.
EDITAIS - A Chamada Bicc, voltada a estudantes de graduação, visa incentivar iniciativas de criação e difusão de obras e ações inéditas, de valor artístico-cultural, dentro e fora dos espaços da universidade. A iniciativa disponibilizou R$ 157 mil e recebeu 99 projetos, dos quais 45 foram aprovados e contemplados com bolsas no valor de R$ 700. O Edital PEC é voltado a propostas coordenadas por professores e técnicos administrativos da Universidade. O objetivo é apoiar projetos culturais voltados ao fomento de conjuntos e coletivos culturais da UFPE; à criação artístico-cultural; e às ações de preservação do patrimônio e memória. A iniciativa teve um orçamento de R$ 800 mil e recebeu 72 propostas.